quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Rede

(aos amigos valentes que comigo caminham rumo à felicidade)

Observando a vida deitada na minha rede
Pensando na vida e lembrando das vezes
Que rimos das histórias da infância que se foi
Momentos vividos que trouxeram a carga da experiência
Saboreamos tantos  acontecimentos e as vezes provando inconscientemente o fel da dor
Observei o dia passar, a rede balançando, o vento soprando
Veio na memoria aquelas noites de reuniões inconsequentes
Do brigadeiro comido na panela ainda quente
De felicidade real da amizade sem igual
Das bebidas, dos petiscos, dos apelidos e risos
Das madrugadas que nunca acabava
Das confidencias reveladas a beira da cama
Dos momentos de silencio que antecederam a crise de gargalhadas
Que saudade do tempo que passamos juntos na minha sala
Da cozinha bagunçada, das sandálias na entrada
Na minha memória cada instante é guardado com veracidade
Preciosidade que nunca será rotina, sempre será novidade de vida
Estar com vocês é como ver o mar
Como ver o céu azul ficar depois da tempestade passar
É como não conseguir explicar a forma da aurora raiar
Nem ao menos definir como será a noite de luar
É surreal e excepcional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário